domingo, 17 de setembro de 2017

A cor da VW Kombi


Com a Kombi na oficina é hora de pensar sobre o próximo passo: funilaria. Decidi não mudar a cor, continuará amarela. Porém, aquele amarelo mostarda, como dos Correios, não me agrada. Pensei em um amarelo com ares retrô, no estilo saia e blusa. O parachoque preto virará branco. Com isso, para combinar com o estilo, trocarei todo os acabamentos de plástico preto originais para o cromado: aros dos faróis, maçanetas das portas, fechadura da tampa traseira e retrovisores. Por enquanto, com o orçamento curto, não colocarei rodas, somente uma calota retrô cromada.

A T2 que me inspirou

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Comprando a Kombi

Sempre tive vontade de comprar uma VW Kombi.  Ela é charmosa, simpática, dá para customizar com acessórios sensacionais, é um carro que fará você bater muito papo por aí, ter muitos amigos e, o melhor, você passeará com eles! 8 amigos!
A oportunidade em comprar surgiu quando eu vi que a CET - Companhia de Engenharia de Tráfego - divulgou um Leilão de veículos pertencentes à sua frota. As fotos divulgadas no site do leilão me deixaram dúvidas quanto à integridade das carrocerias e da mecânica dos lotes. Fui fazer uma visita no pátio da CET, em São Paulo, para conferir se havia algo que valesse a pena. Eram 14 VW Kombi. Todas estavam paradas desde 2010 no mesmo lugar, sob sol e chuva. Esses carros foram bloqueados (penhorados) pela justiça do Trabalho após uma ação judicial.  Fim da ação a CET pode colocá-los à leilão. Aqui um comentário: economicamente falando isso é terrível tanto para o impetrante da ação quanto para o réu, pois as ações judiciais demoram anos e o bem penhorado apodrece parado até decisão final.
O estado das Kombi's disponíveis eram terríveis. Até que localizei a Kombi do lote 49.


Lote 49 em seu leito

Por baixo da grossa camada de poeira, terra e sedimentos de folhas e casca de árvore jazia uma Kombi com a lataria bem lisa, sem massa e sem ferrugem. A porta do salão estava destrancada, entrei e reparei que os bancos traseiros aparentavam nunca terem sido utilizados ou, se utilizados, foi muito pouco. Entrei na cabine. Forro das portas destruídos por água. Possivelmente essa Kombi ficou com a janela aberta tomando chuva em alguma época. Até mesmo pelo fato da soleira da porta apresentar ferrugem. Foi desanimador. Uma checada no painel. Tabelier esta desgastado pelo sol. No paínel, a surpresa: o hodômetro marcava impressionantes 21.500km!!! Segurei a emoção por conta das outras pessoas que estavam visitando os lotes e fui até o motor. Na verdade ver se havia motor. Já tinha visto duas Kombi com motor desmontado. Ao abrir a tampa já vi que o sistema de ignição havia sido retirado, porém o motor estava lá. Girei a correia para ver se o motor não estava travado e chequei se havia óleo no motor. Tudo Ok. Era essa Kombi que eu iria tentar comprar.
Mais tarde vi pelo site que se tratava de uma Kombi Std 1995/1996.   


Motor com 21.500km de carburação dupla e sistema de ignição retirado

2 dias depois arrematei o lote 49. Os leilões previamente ja estipulam se o carro virá com documentos, débitos e demais custas. Nesse caso a Kombi veio com documento em meu nome e licenciada. No dia da retirada baixei o aplicativo Cadê Guincho para fazer a retirada da Kombi. Recomendo! Paguei um preço muito bom e com hora marcada para a retirada. Pontual! Mandei-a direto para a oficina sem idéia do que viria por aí.