Irei passar as primeiras impressões do Kia Clarus indo direto ao ponto:
Vale a pena? Respondo com outra pergunta: Qual é o seu propósito com o
carro?
Ao comprar você tem que ter isso em mente. Esse será o norteador de
quais modelos você poderá comprar e de quanto você irá gastar em manutenções. Posto isso, saberemos se vale a pena ou não a compra.
Eu digo que para mim, vale a pena. Com o Kia Clarus os meus propósitos são: ter mais um modelo na minha garagem, ter um carro com uma personalidade diferente dos outros modelos habituais das ruas e um carro completo e divertido de se andar.
Quanto aos gastos até agora.
Quando eu compro um carro usado eu tenho uma lista de itens que troco
independentemente do estado que estão: vela, cabo de vela, correia dentada,
tensor da correia dentada, filtro de óleo, filtro de ar e filtro de
combustível. Queimo meu dinheiro mesmo, mas é para o meu controle e segurança.
Encontrei esses itens na Power Parts, loja especializada em Kia e Hyundai. Tem muita coisa de mecânica, nada de funilaria e acabamento.
Meu Clarus rodou a média de 2530 quilômetros por ano. Tudo era original. Eu temia que se colocasse ele para andar diariamente algumas peças abririam o bico. E fi-lo porque quilo. Na segunda semana rodando diariamente o carro espanou: Duas vezes parado na Marginal Pinheiros, em São Paulo, bobina de ignição e rompimento da mangueira do radiador. No caso da mangueira do radiador dei sorte de estar dirigindo com um olho na pista e outro no painel. Quando a temperatura subiu parei imediatamente o que me livrou de consequências terríveis. Na semana seguinte, vazamento de óleo: retentor do comando e junta da tampa de válvulas ressecados. Encontrei todas as peças novamente na Power Parts. Os preços não me assutaram. Eu diria que estão na média de Astra, Golf e Focus, mas meu carro é importado e escasso de peças de reposição. Liguei uma vez na concessionária Kia ###### para saber se havia peças para o Kia Clarus e a resposta foi surpreendente: "não tenho peças nem para os carros que estão em linha meu filho"!!!
Os pneus do Clarus ainda eram os raros Kumho 195/70 aro 14. Os pneus davam para rodar ainda, mas a borracha tem prazo de validade. Não encontrei essa medida e coloquei os 185/65. No estepe mantive um Kumho.
Passado os percalços iniciais, o carro ficou ótimo.
O Kia produz um ronco interessante, o escape é duplo e remete a um carro de potência maior. Alias, o carro foi projetado para receber um motor de 6 cilindros, o que nunca ocorreu. Nas curvas os bancos acomodam bem e o carro parece grudado ao chão tendo pouca torção da carroceria e suspensão rígida. A frente do inspira cuidados, é muito baixa. Na porta do carro tem comando para abertura de tanque de combustível e porta-malas. No meio um descansa braço com generoso espaço para guardar uma boa quantidade de CD's. O consumo de combustível esta normal para um motor 2.0 dos anos 90: 7 a 8 km/l na cidade.
O Kia Clarus me oferece o que poucos carros no mundo me dariam pelo valor que ele vale, com personalidade. Definitivamente.
Por enquanto é isso.
Marginal Pinheiros: paradas não programadas |
Meu Clarus rodou a média de 2530 quilômetros por ano. Tudo era original. Eu temia que se colocasse ele para andar diariamente algumas peças abririam o bico. E fi-lo porque quilo. Na segunda semana rodando diariamente o carro espanou: Duas vezes parado na Marginal Pinheiros, em São Paulo, bobina de ignição e rompimento da mangueira do radiador. No caso da mangueira do radiador dei sorte de estar dirigindo com um olho na pista e outro no painel. Quando a temperatura subiu parei imediatamente o que me livrou de consequências terríveis. Na semana seguinte, vazamento de óleo: retentor do comando e junta da tampa de válvulas ressecados. Encontrei todas as peças novamente na Power Parts. Os preços não me assutaram. Eu diria que estão na média de Astra, Golf e Focus, mas meu carro é importado e escasso de peças de reposição. Liguei uma vez na concessionária Kia ###### para saber se havia peças para o Kia Clarus e a resposta foi surpreendente: "não tenho peças nem para os carros que estão em linha meu filho"!!!
Os pneus do Clarus ainda eram os raros Kumho 195/70 aro 14. Os pneus davam para rodar ainda, mas a borracha tem prazo de validade. Não encontrei essa medida e coloquei os 185/65. No estepe mantive um Kumho.
Passado os percalços iniciais, o carro ficou ótimo.
O Kia produz um ronco interessante, o escape é duplo e remete a um carro de potência maior. Alias, o carro foi projetado para receber um motor de 6 cilindros, o que nunca ocorreu. Nas curvas os bancos acomodam bem e o carro parece grudado ao chão tendo pouca torção da carroceria e suspensão rígida. A frente do inspira cuidados, é muito baixa. Na porta do carro tem comando para abertura de tanque de combustível e porta-malas. No meio um descansa braço com generoso espaço para guardar uma boa quantidade de CD's. O consumo de combustível esta normal para um motor 2.0 dos anos 90: 7 a 8 km/l na cidade.
O Kia Clarus me oferece o que poucos carros no mundo me dariam pelo valor que ele vale, com personalidade. Definitivamente.
Por enquanto é isso.
Legal o relato amigo, entrei aqui pois estou prestes a adquirir um GLX 97 automático, e tenho muitas dúvidas com relação ao carro, justamente por não conhecê-lo. Moro no Rio Grande do Sul.
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